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As fontes alternativas de água não potável em edificações

Em consulta nacional (se quiser conhecer e participar do projeto em consulta nacional, [link_consulta_nacional]), o projeto da NBR 16783 - Uso de fontes alternativas de água não potável em edificações estabelece os procedimentos e os requisitos para caracterização, dimensionamento, uso, operação e manutenção de sistemas de fontes alternativas de água não potável em edificações. Essa norma não é aplicável ao uso para suprimento de demandas potáveis, uso para irrigação agrícola ou florestal, processos industriais ou quaisquer outros usos não previstos nesta norma.

22/05/2019 - Equipe Target

O uso de fontes alternativas de água não potável em edificações

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Em votação até o dia 12 de junho de 20019, o projeto da NBR 16783 - Uso de fontes alternativas de água não potável em edificações estabelece os procedimentos e os requisitos para caracterização, dimensionamento, uso, operação e manutenção de sistemas de fontes alternativas de água não potável em edificações. Essa norma não é aplicável ao uso para suprimento de demandas potáveis, uso para irrigação agrícola ou florestal, processos industriais ou quaisquer outros usos não previstos nesta norma. Ao longo das últimas décadas, o panorama em relação aos recursos hídricos no Brasil e no mundo vem sofrendo importantes transformações.

Constata-se, cada vez mais claramente, que a limitação de disponibilidade hídrica em algumas bacias hidrográficas juntamente com o aumento dos adensamentos demográficos e do consumo per capita de água ocasionam situações insustentáveis dos pontos de vista ambiental, econômico e de saúde pública. São requeridas, portanto, novas abordagens em relação ao tema, priorizando-se iniciativas de conservação, otimização do consumo e utilização de fontes alternativas de água como opção à exploração de novos mananciais ou aumento das pressões sobre os já utilizados.

Entre as atividades que normalmente utilizam a água na rotina das várias tipologias de edifícios, há importantes demandas que não requerem água com padrão de potabilidade, como a irrigação paisagística, lavagem de pisos e veículos, descarga de bacias sanitárias e sistemas de refrigeração à água. Usualmente essas demandas são supridas por água potável, competindo com usos mais nobres, como o consumo humano.

Considerando-se o complicado cenário hídrico em centros urbanos, é positivo que haja descentralização e diversificação da matriz de abastecimento de água. Torna-se importante, portanto, que haja instruções que auxiliem profissionais das áreas de saneamento e construção civil na elaboração de projetos, execução e operação/manutenção de sistemas produtores de água não potável dentro de edifícios, estimulando as boas práticas e reduzindo os riscos potenciais.

A utilização de fontes alternativas em edificações, se realizada em escala, pode trazer reduções significativas na demanda de água no nível municipal. Os benefícios não são somente pontuais, mas resultam também em ganhos extensivos aos sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos, reduzindo as pressões pela exploração de novos mananciais e a degradação de corpos hídricos receptores de efluentes não tratados.

Dentre as possibilidades de utilização de fontes alternativas de água não potável em uma edificação, destacam-se o reuso de água (cinza e negra), aproveitamento da água pluvial, água de chuva, água clara e água de rebaixamento de lençol freático. É válido ressaltar que estes sistemas necessitam de projeto, execução e gestão adequados para assegurar a qualidade da água a ser fornecida, para prevenir os riscos de contaminação do meio ambiente e preservar, acima de tudo, a saúde do usuário final.

A qualidade da água disponível e o fim específico de utilização estabelecem os níveis de tratamento recomendados, os requisitos de segurança a serem adotados e os investimentos a serem alocados. O uso de fontes alternativas de água não potável em edificações é uma das possíveis soluções a serem aplicadas nesse contexto, certamente não como solução única, mas tão somente como parte de um conjunto de esforços com vistas à maior segurança hídrica e sanitária e à conservação do meio ambiente.

Esta norma considera a utilização das seguintes fontes alternativas de água não potável: água de chuva; água pluvial; água de rebaixamento de lençol; água clara; água cinza clara; água cinza escura; água negra; esgoto sanitário. A utilização de outras fontes alternativas não é contemplada por esta norma, cabendo ao projetista a justificativa e definição de procedimentos e parâmetros de qualidade específicos para estas fontes. Os sistemas de aproveitamento de água de chuva devem estar em conformidade com a NBR 15527.

Os usos não potáveis em edificações, abrangidos por esta norma, são: descarga de bacias sanitárias e mictórios, independentemente do sistema de acionamento; lavagem de logradouros, pátios, garagens...

Baseado nos documentos visitados

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