08/07/2020 - Equipe Target
NBR 15465 de 06/2020 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão — Requisitos de desempenho
A NBR 15465 de 06/2020 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão — Requisitos de desempenho especifica os requisitos de desempenho para eletrodutos plásticos rígidos (até DN 110) ou flexíveis (até DN 40) e conexões (complementos dos eletrodutos) a serem estocados, transportados, instalados e aplicados permanentemente à temperatura entre - 5 °C e 60 °C. Os eletrodutos e as conexões contemplados por esta norma têm seção circular, e podem estar embutidos, enterrados ou aparentes. Estes eletrodutos e conexões são empregados em instalações elétricas de edificações alimentadas sob uma tensão nominal igual ou inferior a 1.000 V em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1.500 V em corrente contínua. Esta norma também é aplicável aos eletrodutos utilizados em linhas de sinal (telefonia, TV a cabo, etc.). Não é aplicável aos dutos corrugados de polietileno (PE) para infraestrutura.
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Quais as dimensões dos eletrodutos?
Qual deve ser a codificação de cores dos eletrodutos e suas conexões?
Quem deve realizar a inspeção de recebimento dos eletrodutos?
O eletroduto é um elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não, destinado a conter condutores elétricos providos de isolação, permitindo tanto a enfiação como a retirada destes. Os eletrodutos são suficientemente fechados em toda a sua extensão, de modo que os condutores só possam ser instalados e/ou retirados por puxamento e não por inserção lateral. Já um sistema de eletrodutos sistema de elementos de linha elétrica fechada que consiste em eletrodutos e conexões para proteção e condução de condutores elétricos providos de isolação em instalações elétricas ou de linhas de sinal, permitindo que sejam removidos e/ou substituídos, mas não inseridos lateralmente. Os eletrodutos e as conexões são classificados quanto à resistência mecânica, conforme a tabela abaixo.
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As aplicações dos eletrodutos e conexões das diversas classes de resistência mecânica e propagação de chama são limitadas ao disposto na tabela abaixo.
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Os diâmetros externo e interno dos eletrodutos devem ser verificados de acordo com o Anexo A. 5.2.3 As roscas dos eletrodutos e conexões devem atender à NBR NM ISO 7-1. As profundidades mínimas das bolsas das conexões e dos eletrodutos devem ser de no mínimo 50% do diâmetro externo médio dos eletrodutos. As verificações devem ser realizadas de acordo com o Anexo A.
Qualquer que seja o tipo de acoplamento dos tubos com as conexões, a área interna para a passagem dos cabos não pode ser diminuída na junção das peças. As demais características dimensionais dos eletrodutos devem constar em normas específicas para cada tipo de produto. Para o aspecto visual, os eletrodutos e suas conexões devem apresentar as superfícies interna e externa isentas de irregularidades, saliências e reentrâncias, e não podem ter bolhas, rachaduras, vazios ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material ou do processo de extrusão.
A inspeção das marcações é definida conforme a Seção 9. Os eletrodutos e suas conexões devem ter cor uniforme, sendo permitidas, entretanto, variações de nuance, devido às diferenças naturais de cor da matéria prima. Os eletrodutos e conexões a serem ensaiados devem ser condicionados por pelo menos 2 h à temperatura de (23 ± 3) °C e umidade relativa entre 40% e 60%. Todos os ensaios devem ser realizados imediatamente após o condicionamento.
Quando não especificado, a amostra deve ser considerada reprovada em relação a um determinado ensaio, se mais de um corpo de prova desta amostra apresentar falha. Se apenas um corpo de prova falhar, o ensaio deve ser repetido, sendo que, para a amostra ser considerada aprovada, nenhum corpo de prova deve apresentar falha. Os eletrodutos flexíveis, quando submetidos ao ensaio de verificação da resistência à curvatura constante no Anexo B, devem permitir a passagem do gabarito pelo corpo de prova pela ação de seu próprio peso, sem qualquer velocidade inicial, e não podem apresentar fissuras visíveis a olho nu. Este ensaio não é aplicável aos eletrodutos rígidos.
Para o ensaio à resistência à compressão, quando submetidos ao ensaio de verificação da resistência à compressão diametral constante no Anexo C, os eletrodutos não podem apresentar diferença entre o diâmetro inicial e o diâmetro sob carga superior a 25 % do diâmetro inicial. Após (60 ± 2) s da remoção da carga, esta diferença não pode ser superior a 10% do diâmetro externo medido antes do ensaio. Após o ensaio, os corpos de prova não podem apresentar quebras ou fissuras visíveis a olho nu.
Quando submetidos ao ensaio de verificação da resistência ao impacto constante no Anexo D, os eletrodutos não podem apresentar quebras, rachaduras ou trincas que permitam a passagem de luz entre os seus meios interior e exterior, em pelo menos nove dos 12 corpos de prova ensaiados. Este ensaio é aplicável apenas aos eletrodutos rígidos aparentes (cor cinza).
Quando submetidos ao ensaio de verificação da resistência ao calor constante no Anexo E, os eletrodutos devem permitir a passagem do gabarito pelo corpo de prova pela ação de seu próprio peso, sem qualquer velocidade inicial. Quando submetidos ao ensaio de verificação da resistência à chama constante no Anexo F, os corpos de prova não podem inflamar para a amostra ser considerada aprovada.
Se os corpos de prova queimarem ou forem consumidos sem queimar, a amostra é aprovada se os três corpos de prova atenderem a todos os requisitos a seguir: não pode haver combustão por mais de 30 s após a remoção da chama; após ter cessado a combustão e após o corpo de prova ter sido limpo com um pedaço de tecido embebido em água, a amostra não pode apresentar evidência de queima ou carbonização a menos de 50 mm de qualquer parte da pinça; e não pode ocorrer combustão do lenço de papel.
Quando os eletrodutos forem submetidos ao ensaio de verificação da rigidez dielétrica constante no Anexo G, não pode ocorrer passagem de corrente elétrica acima de 100 mA. Quando os eletrodutos forem submetidos ao ensaio de verificação da resistência do isolamento elétrico constante no Anexo G, a resistência de isolação não pode ser inferior a 100 MΩ. Quando submetidas ao ensaio de verificação da resistência ao impacto constante no Anexo D, as conexões aparentes não podem apresentar quebras, rachaduras ou trincas que permitam a passagem de luz entre os seus meios interior e exterior em pelo menos nove dos 12 corpos de prova ensaiados.
Os eletrodutos flexíveis devem ser fornecidos em bobinas de no máximo 100 m. Os eletrodutos rígidos devem ser fornecidos em barras de 3 m ou 6 m. Os comprimentos diferentes dos estabelecidos podem ser fornecidos mediante acordo entre o comprador e o fornecedor. Os eletrodutos devem trazer marcados ao longo de sua extensão, de forma legível e indelével, no mínimo o seguinte: nome ou marca de identificação do fabricante; diâmetro nominal; o termo: eletroduto; para eletrodutos flexíveis, a classe de resistência mecânica e os termos leve, médio ou pesado, conforme a classificação; para eletrodutos leves, a expressão: não embutir em laje ou enterrar; para eletrodutos propagantes de chama, a expressão: não usar aparente ou embutido em alvenaria; para eletrodutos azuis, a expressão: utilizar exclusivamente em linhas de sinal; código de rastreabilidade do lote; número desta norma; para eletrodutos rígidos, o tipo de junção (exceto para uso aparente).
O espaçamento máximo entre as marcações não pode ser superior a 1 m. As conexões devem trazer, de forma indelével, no mínimo o seguinte: nome ou marca de identificação do fabricante; diâmetro nominal; número desta norma. Nas embalagens das conexões devem constar, de forma legível, no mínimo as seguintes informações: nome ou marca de identificação do fabricante; diâmetro nominal; número desta norma; código de rastreabilidade do lote; quantidade de peças; para conexões propagantes de chama, a expressão: não usar aparente ou embutida em alvenaria.
FONTE: Equipe Target