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O desempenho dos corta-chamas

Quais os termos abreviados e símbolos usados nessa norma? Como deve ser executado o ensaio de pressão nos dispositivos? Qual a especificação das misturas de gás e ar para ensaios de deflagração e detonação? Como deve ser feito o ensaio de transmissão da chama? Como deve ser executado o ensaio de deflagração? Essas controvérsias estão sendo solucionadas no texto sobre os requisitos para os corta-chamas.

11/09/2019 - Equipe Target

NBR ISO 16852 de 08/2019: os requisitos para os corta-chamas

Os corta-chamas são dispositivos de segurança instalados na abertura de um equipamento ou do duto, com o objetivo de permitir o fluxo, para prevenir a transmissão de chama. São utilizados há décadas em indústrias químicas e de petróleo. Esta norma foi preparada por um grupo de especialistas com o objetivo de estabelecer bases, harmonizando e incorporando os desenvolvimentos recentes e normas, na medida do razoável.

Esta norma é destinada a fabricantes deste dispositivo (requisitos de desempenho), instituições de ensaio técnico (métodos de ensaios) e consumidores deste dispositivo. São especificados somente requisitos gerais de desempenho e estes estão mantidos a um mínimo possível. Experiência tem mostrado que o excesso de requisitos gerais de desempenho nesta área pode criar restrições frequentes não justificadas e prevenir o desenvolvimento de soluções inovadoras.

A identificação de perigos de aplicações em comum na indústria conduz à especificação de métodos de ensaio. Estes métodos de ensaio refletem situações reais e, por isto, formam a parte principal desta norma, porque permitem a classificação de vários tipos de corta-chamas e determinam seus limites de uso. Um número considerável de ensaios e de condições de ensaios precisa ser considerado por diversas razões. Os tipos diferentes de corta-chamas dependem do princípio de operação (estático, hidráulico, líquido ou dinâmico) e para cada tipo deles é necessário um ensaio específico de ajuste e do respectivo procedimento de ensaio;

É necessário adaptar o corta-chamas à condição específica de uso (gás, instalação), devido a demandas conflitantes da capacidade de esfriamento de chama e por pequenas perdas de pressão. Esta situação é completamente diferente do princípio similar de proteção aplicado a invólucros à prova de fogo (de equipamento elétrico), onde é desprezível a importância de fluxo de gás por espaçamentos. Importância é dada para o efeito de extinção de chama no espaçamento.

Consequentemente, nesta norma, os ensaios e a classificação relacionada aos grupos de gases e das condições de instalações estão mais subdivididos do que normalmente são. Particularmente, em referências ao: grupo de explosividade IIA, que é subdividido em dois subgrupos IIA1 e IIA2; grupo de explosividade IIB, que é subdividido em quatro subgrupos IIB1, IIB2, IIB3 e IIB; tipo de corta-chamas para detonação, que é dividido em quatro subgrupos, considerando as situações específicas das instalações.

As condições de ensaios conduzem a limites de uso que são muito importantes para os consumidores destes dispositivos. Esta norma especifica informação relevante para a segurança e sua distribuição de instruções técnicas para uso dos fabricantes e para a especificação dos corta-chamas. Os limites de uso também estão relacionados a considerações de segurança Generalidades de operação e regulamentos que pertencem à responsabilidade das autoridades do país ou corporativas. Os Anexos B e C fornecem orientações para a seleção, melhores práticas e o uso de corta-chamas.

A NBR ISO 16852 de 08/2019 - Corta-chamas &m...

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