01/08/2018 - Equipe Target
NBR 15503 de 06/2008, NBR 15399 de 10/2006 e NBR 15926-5 de 02/2011: turismo de aventura e parques aquáticos
Duas notícias repercutiram muito nas redes sociais e nos veículos de comunicação: os 12 jogadores de futebol, entre 11 e 17 anos e seu treinador, que ficaram presos em uma caverna na Tailândia durante 18 dias sem luz natural e com poucos recursos; e a morte de Ricardo José Hilário Silva ao cair em um brinquedo do Beach Park, em Fortaleza (CE).
Quanto aos meninos e seu técnico, após um treino no dia 23 de junho, o time resolveu explorar Tham Luang, uma das principais cavernas da região, de bicicleta. Durante o passeio, porém, uma forte tempestade causou inundação que alagou o interior da caverna e bloqueou sua saída.
As fortes chuvas acabaram isolando a equipe. Após nove dias no interior do local, eles foram encontrados exaustos, porém com vida, por uma dupla de mergulhadores ingleses. Levemente machucados, estavam em uma encosta a mais de três quilômetros de distância da entrada. O estado mental e físico dos garotos, registrado em vídeo pelas equipes de buscas, chamaram a atenção da imprensa internacional e das redes sociais mundiais - e até mesmo das famílias. Estima-se que o trabalho de resgate dos Javalis Selvagens tenha envolvido, ao todo, mais de 1.000 profissionais voluntários, de diferentes países.
Já o turista no parque aquático estava em uma boia com mais três pessoas no Vainkará, atração que havia sido inaugurada no fim de semana. Ele e os outros caíram dentro do brinquedo. Hilário bateu a cabeça na estrutura, ao despencar.
Na última curva do toboágua, antes da chegada à piscina no solo, a boia passou da altura da parede de contenção e virou com os quatro dentro do brinquedo. Hilário estava na parte mais alta. O Vainkará proporciona várias descidas ao longo de 150 metros de percurso. A primeira queda é íngreme e faz com que a boia encontre uma grande onda.
A NBR 15503 de 06/2008 - Turismo de aventura - Espeleoturismo de aventura - Requisitos para produto estabelece os requisitos para produtos de espeleoturismo de aventura e espeleoturismo vertical relativos à segurança dos clientes e condutores. A concepção de produtos turísticos envolve uma fase de planejamento e desenvolvimento do produto que não são objetos desta norma. Se aplica somente a atividades de turismo de aventura, não se aplicando a produtos que incluam outras atividades além das de turismo de aventura. Não se aplica a casos em que são necessários deslocamentos de acesso e de retorno para o início e após a conclusão das atividades de turismo de aventura. Não se aplica às atividades de mergulho turístico envolvidas na operação de espeleoturismo.
A espeleologia é uma área de conhecimento interdisciplinar voltada para o estudo, exploração e proteção de cavernas, mas também pode estar relacionada com o ecoturismo e esportes de aventura. O ecoturismo e o turismo de aventura, apesar de conceitualmente distintos, são atividades em ascensão e estão ligados por diversas modalidades muito próximas, que estão diretamente relacionadas com áreas naturais.
Entre os vários aspectos necessários ao entendimento da espeleologia, está o estudo das formas, gênese e dinâmica das cavidades naturais, bem como o seu aproveitamento para a formação do profissional de turismo, com vistas às ações de cultura, lazer e pesquisa. As cavernas turísticas podem ser classificadas a partir de determinadas características: enfoque religioso ou místico; enfoque contemplativo e de lazer; enfoque educacional (excursões didáticas, estudo do meio, trabalhos de campo) e as cavernas com enfoque para o turismo de aventura.
A existência de cavernas turísticas e os públicos destinados dependerão das condicionantes do meio físico geral ou inerentes às próprias grutas, a existência ou possibilidade de serem realizadas melhorias e infraestruturas, os atrativos específicos de cada caverna e do seu entorno; a relação entre a demanda e o fluxo possível para a caverna; os públicos interessados ou potenciais; além do levantamento dos impactos negativos. Além disso, a participação direta das populações locais no plano de manejo de cavernas para fins turísticos é um dos desafios colocados para o turismo espeleológico.
O plano de ação deve incorporar as tradições locais à atividade ecoturística. Isso é o que se espera de uma atividade que beneficie a proteção do ambiente natural e, ao mesmo tempo, a manutenção das raízes culturais das populações que convivem cotidianamente com o imaginário das cavernas ou que vivenciam, concretamente, esse importante cenário da natureza, que traz importantes aspectos da história das sociedades e das transformações da paisagem.
Target Genius Respostas Diretas:Como deve ser feita a conservação e manutenção?
Quais as informações a serem fornecidas aos clientes no ato da compra?