20/07/2016 - Equipe Target
A segurança dos sistemas ferroviários
A NFPA 130:2014 - Standard for Fixed Guideway Transit and Passenger Rail Systems especifica a proteção contra incêndios e os requisitos de segurança de dos passageiros em transporte ferroviário em metrôs, na superfície e sistemas elevados, incluindo as estações; a via férrea; os sistemas de ventilação de emergência; os vagões: os procedimentos de emergência; e os sistemas de comunicações e de controle. Essa edição foi alterada, sendo revistos, consolidados e mais consistentes os capítulos sobre estações e sobre as vias férreas; um novo capítulo com orientações sobre os requisitos elétricos; melhorias no Anexo C por meio de cálculos; e informações atualizadas para várias definições, requisitos de acabamento de interiores e inflamáveis como combustíveis líquidos.
Conteúdo
Capítulo 1 Administração
1.1 Escopo
1.2 Objetivo
1.3 Aplicação
1.4 Equivalência
1.5 Unidades de medidas e fórmulas
Capítulo 2 Publicações referenciadas
2.1 Gerais
2.2 Definições oficiais da NFPA
3.3 Definições gerais
Capítulo 4 Geral
4.1 Segurança contra incêndios em diferentes sistemas
4.2 Metas
4.3 Objetivos
4.4 Premissa de eventos com um único fogo
4.5 Compartilhamento de sistemas de frete
4.6 Cenários de incêndio
4.7 Material não combustível
4.8 Segurança e integridade contra incêndios
Capítulo 5 Estações
5.1 Geral
5.2 Construção
5.3 Saídas
5.4 Proteção contra incêndios
Capítulo 6 Vias férreas
6.1 Geral
6.2 Construção
6.3 Saídas de emergência
6.4 Proteção contra incêndio e sistemas de segurança das pessoas
Capítulo 7 Sistema de ventilação de emergência
7.1 Gerais
7.2 Projeto
7.3 Ventiladores de emergência
7.4 Dispositivos de controle de fluxos de ar
7.5 Testes
7.6 Eixos
7.7 Sistema de ventilação de emergência
7.8 Fonte de alimentação para sistemas de ventilação de emergência
Capítulo 8 Vagões
8.1 Aplicabilidade
8.2 Opções de conformidade
8.3 Disposições do equipmento
8.4 Flamabilidade e emissão de fumaça
8.5 Desempenho em incêndio
8.6 Segurança elétrica em incêndios
8.7 Ventilação
8.8 Instalações de saída de emergência
8.9 Dispositivos de proteção
8.10 Veículo de apoio e sistema de orientação
8.11 Opção de análise da engenharia
Capítulo 9 Procedimentos de emergência
9.1 Gerais
9.2 Gerenciamento de emergência
9.3 Emergências
9.4 Procedimentos de emergência
9.5 Agências participantes9.6 Centro de Controle Operacional (CCO)
9.7 Ligação
9.8 Posto de comando
9.9 Auxiliar de posto de comando
9.10 Formação, exercícios e crítica
9,11 Registros
9.12 Remoção e restauração de tração de energia
Capítulo 10 Comunicações
10.1 Geral
10.2 Centro de Controle Operacional (CCO) e Posto de Comando de Relacionamento
10.3 Radiocomunicação
10.4 Telefone
10.5 Telefones portáteis e linhas
10.6 Endereço público (PA) do sistema
10.7 Caixas portáteis amplificadoras (audiohailers)
Capítulo 11 Sistema de controle e comunicação - funcionalidade, confiabilidade e disponibilidade
11.1 Geral
11.2 Controle dos comboios
11.3 Funcionalidade, confiabilidade e disponibilidade de sistemas de controle
Capítulo 12 Fios e cabos - requisitos
12.1 Geral
12.2 Propagação das chamas e liberação de fumaça
12.3 Temperatura, umidade e requisitos de aterramento
12.4 Métodos de instalação de fiação
12.5 Cabos resistentes ao fogo
Anexo A Material explicativo
Anexo B Ventilação
Anexo C Meio de cálculos de entrada nas estações
Anexo D Vagão ferroviário contra incêndios
Anexo E Processo de análise de perigos de incêndios
Anexo F Distância de fuga
Anexo G Sistema de supressão de incêndios
Anexo H Referências informativas
Índice
Em uma comparação com os demais modais, o transporte ferroviário caracteriza-se por baixa velocidade média comercial para pequenas distâncias - pois gasta-se muito tempo com movimentação de materiais nos terminais de carga e descarga; alta variabilidade dos tempos de entrega - por necessitarem de via própria, esse modal não possui flexibilidade, sendo que qualquer impedimento na via causa grandes atrasos; altos custos fixos e baixos custos variáveis - manutenção da via e material rodante, manutenção de terminais pesam nos custos fixos de uma ferrovia. O modal ferroviário tem como características o transporte de grandes toneladas, longas distâncias, origem e destino fixos (baixa flexibilidade do modal) e baixa emissão de poluentes.
Assim, o modal ferroviário é competitivo para o transporte de cargas que tenham demanda regular e alta e a longas distâncias. No Brasil, verifica-se que o transporte ferroviário é o mais competitivo para distâncias entre 400 e 1.500 quilômetro.
Do ponto de vista da engenharia, todos os sistemas ferroviários possuem as seguintes características: o caminho percorrido pelos veículos é determinado pelo sistema mecânico formado entre as rodas do veículo e a via férrea, podendo ser alterado somente por aparelhos de mudança de via; baixo coeficiente de atrito entre rodas e trilho, o que faz com que as distâncias de frenagem, em velocidades operacionais, quase sempre sejam maiores que o campo de visão do condutor.
Dessa forma, torna-se necessário a utilização de algum sistema que deva indicar antecipadamente ao condutor se ele deve prosseguir, parar ou reduzir a velocidade da composição. O modal ferroviário apresenta algumas desvantagens como alto investimento inicial, altos custos fixos, baixa flexibilidade e a necessidade de utilização de via própria e exclusiva.
Além disso, a grande dispersão geográfica, dificuldade de acesso à linha férrea e a permanência de seus ativos a intempéries fazem com que a manutenção seja um dos pontos críticos de uma ferrovia. Em sistemas de transporte, do ponto de vista do cliente, há a necessidade de se garantir a segurança operacional e o nível de serviço de entrega de sua carga no ponto de destino.
A confiabilidade do sistema deve atender os níveis acordados. A maneira de se garantir a confiabilidade, como será apresentado, é reduzir o número de falhas do sistema e o tempo de reparo das eventuais falhas.
Sabe-se que, além de erros de planejamento e operacionais, as falhas dos ativos de uma ferrovia são os principais responsáveis por atrasos, desvios e a consequente perda de produção. Portanto, reduzir o impacto causado por falhas, sejam elas quais forem, pode maximizar o nível de serviço, aumentar a produção, aumentar a receita da empresa e mitigar impactos ambientais.
FONTE: Equipe Target