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Norma técnica busca diminuir o sofrimento ao procurar entender o corpo humano

A tecnologia e a inovação são efetivas à medida que o homem pode operar e manter às máquinas por ele projetadas. Quando há um projeto bem desenvolvido, pode-se tirar vantagens das capacidades humanas, considerando as limitações e amplificando os resultados da integração máquina e homem. A NBR ISO 15535 pode colaborar e muito para diminuir o sofrimento do homem no trabalho.

16/12/2015 - Equipe Target

Conhecendo cientificamente o ser humano na sua totalidade

Mauricio Ferraz de Paiva

A antropometria trata das medidas físicas do corpo humano. A sua origem vem da antiguidade pois egípcios e gregos já observavam e estudavam a relação das diversas partes do corpo. O reconhecimento dos biótipos data dos tempos bíblicos e o nome de muitas unidades de medida, utilizadas hoje em dia são derivados de segmentos do corpo.

A importância das medidas ganhou especial interesse na década de 40 provocada de um lado pela necessidade da produção em massa, pois um produto mal dimensionado pode provocar a elevação dos custos e por outro lado, devido ao surgimento dos sistemas de trabalho complexos onde o desempenho humano é crítico e o desenvolvimento desses sistemas dependem das dimensões antropométricas dos seus operadores.

Hoje, a antropometria (antropologia física), associada aos valores culturais (antropologia cultural), constitui um ponto importante nas questões que envolvem a transferência de tecnologias, é a denominada antropotecnologia. A antropologia é a ciência da humanidade com a preocupação de conhecer cientificamente o ser humano na sua totalidade.

Devido ao fato de ser um objetivo extremamente amplo que visa o homem como ser biológico, pensante, produtor de culturas e participante da sociedade, a antropologia se divide em dois grandes campos: a antropologia física e a antropometria cultural. A antropologia física ou biológica estuda a natureza física do homem, origem, evolução, estrutura anatômica, processos fisiológicos e as diferenças raciais das populações antigas e modernas. Objetiva levantar dados das diversas dimensões dos segmentos corporais.

Tem as suas origens na antropologia física que como registro e ciência comparada remonta-se às viagens de Marco Polo (1273-1295), que revelou um grande número de raças humanas diferentes em tamanho e constituição e na antropologia racial comparativa estudada por alguns cientistas no século XVIII, e demonstrava que havia diferenças nas proporções corporais de várias raças humanas.

Baseado nos documentos visitados

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