09/12/2015 - Equipe Target
A NBR 10542 (MB2735) de 11/2015 - Aquecedores de água a gás tipo acumulação – Ensaios especifica um método de ensaio para aquecedores de água, tipo acumulação, nos quais são utilizados combustíveis gasosos.
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Quais os valores da pressão de ensaio?
Como deve ser realizado o ensaio de estanqueidade?
Como devem ser feitos os ensaios de determinação da capacidade de produção?
Para a verificação de avarias de transporte, antes do início dos ensaios, o aquecedor deve ser examinado quanto à existência de evidentes avarias de transporte que possam influir no seu funcionamento. O ensaio de conformidade com as especificações deve-se verificar a conformidade do aparelho com as características descritas nas especificações, bem como se as instalações de ensaio correspondem às exigências da Seção 2.
O ensaio de rendimento é realizado com banco de ensaio semelhante ao das Figuras A.5 a) e A.5 b). Para a realização do ensaio, devem ser tomadas as providências indicadas e observados os detalhes, respectivamente, conforme os itens 3.6.2.1 a 3.6.2.12.
A conexão de água fria deve ter, imediatamente antes da entrada de água no aquecedor, uma válvula de redução de pressão, um manômetro e um termômetro de mercúrio, cujo bulbo esteja banhado pela corrente de água fria. Na saída de água do aquecedor deve ser colocado um tubo de medição semelhante ao da Figura A.3, servindo para a medição da temperatura da água quente em escoamento.
Na realização do ensaio, deve-se evitar que o bocal de escoamento de água fique submerso na água quente já escoada. Na medição da temperatura, deve-se considerar a corrente do termômetro. O poder calorífico superior de gás de referência deve ser determinado pouco antes do ensaio ou durante ele.
A taxa de rendimento é determinada como valor médio de três medições. O aquecedor deve ser ajustado para uma elevação de temperatura de no mínimo 20 °C e a água fria que alimenta o aquecedor deve estar a uma temperatura superior a 15 °C.
Após ter sido alcançado o regime de permanência, inicia-se a medição, quando o ponteiro do medidor de consumo de gás estiver passando por um traço principal do mostrador, como, por exemplo, o traço “0”. Ao mesmo tempo, recolhe-se a água quente em um recipiente graduado, e o cronômetro é colocado em funcionamento. Logo em seguida devem ser lidas as temperaturas de água fria e de água quente.
A capacidade do recipiente de medição deve ser de 10 dm3 a 15 dm3 (10 L a 15 L) para aquecedores de água pequenos e proporcionalmente maior para os aquecedores de água médios e grandes. Durante a medição, as temperaturas de água fria e da água quente devem ser lidas frequentemente, e o tambor do medidor de consumo de gás deve perfazer uma ou mais rotações. Observar a relação entre os eixos do tambor e do ponteiro.
O término do tempo de medição é indicado pela passagem do ponteiro do medidor de consumo de gás sobre o traço em que a medição foi iniciada. Nesse momento, a entrada de água quente no recipiente de medição deve ser interrompida e parado o cronômetro. Em seguida, pesar o volume de água.
E qual o melhor aquecedor de água a gás? Não há um melhor, mas sim produtos diferentes que podem suprir as necessidades específicas de cada usuário, com variações razoáveis acerca de consumo, capacidade, dimensões e praticidade, entre outras variáveis.
Para auxiliar na escolha do seu sistema de aquecimento, pode-se relacionar um pouco de cada um, suas vantagens e suas desvantagens. Sempre é bom contar com alguém especializado no assunto na hora de efetivar sua escolha. Para isso basta consultar uma empresa confiável, preferencialmente uma que trabalhe com diversos tipos de aquecedores, de forma a garantir um aconselhamento imparcial do vendedor.
Os aquecedores à gás estão divididos basicamente em dois grandes grupos: os de passagem, e os por acumulação. Podem usar gás natural (que é o gás encanado nas cidades) ou GLP, que é o gás de botijão. É muito importante você determinar qual tipo de gás seu aquecedor irá consumir antes de comprar o aparelho, ou ele não vai funcionar.
Os aquecedores a gás de passagem existem há diversas décadas, mas ganharam um grande impulso no Brasil durante a crise de energia de 2001 e 2002 -a época do apagão, quando se mostrou uma alternativa de boa eficiência para reduzir o consumo ao longo do período de racionamento. São pequenos e aquecem imediatamente a água que passa por sua alimentação, devolvendo-a quente para a tubulação.
No entanto, ao abrir o registro, primeiro vai sair a água fria que ficou parada no cano, entre o aquecedor e a torneira ou chuveiro. A não ser que você não se importe de começar seu banho com água fria, vai ser um desperdício.
Também tendem a atender um número restrito de pontos de água quente e precisam de acesso a uma área externa para sua chaminé. Existem muitos modelos, dos mais simples, mecânicos, até os modelos mais modernos, eletrônicos e com controle digital.
Os aquecedores a gás por acumulação lembram bastante os boylers elétricos. Existem muitos modelos, mas os mais comuns se assemelham a um grande cilindro, onde ocorre o aquecimento da água.
A vantagem desse tipo de aquecedor é o fato de sempre existir uma quantidade razoável de água quente em seu interior (em função da capacidade do aquecedor) e a água quente chegar mais rapidamente até o ponto de uso. O fato de ter uma capacidade maior do que os de passagem também permite ao aquecedor de acumulação atender diversos pontos de consumo, ou um ponto de grande demanda, como uma banheira, por exemplo. Seu tamanho, no entanto, é muito maior do que um aquecedor a gás de passagem.
Existe ainda a possibilidade de união dos sistemas de passagem e acumulação. As empresas que executam esse tipo de instalação costumam chamar o sistema conjugado de "central térmica", que consiste basicamente de um aquecedor de passagem ligado a uma bomba e a uma central de acumulação (com ou sem possibilidade de ligação elétrica). Essa central garante que sempre haja água quente disponível, de forma similar ao aquecedor de acumulação.
FONTE: Equipe Target