20/05/2015 - Equipe Target
Os capacetes de segurança ocupacional devem obrigatoriamente cumprir a norma técnica
Mauricio Ferraz de Paiva
Segundo dados do governo, em média, são registrados anualmente mais 700.000 acidentes de trabalho e desse mais de 23.000 são relatados como sendo a cabeça a parte atingida. Se for incluídas as lesões nos ouvidos, olhos, boca, mandíbula e outras partes da face, o número sobe para mais de 57.000. À primeira vista, pode parecer pouco frente ao número total, já que esse tipo de acidente representa cerca de 8,2% do total registrado, mas os seus danos podem ser grandes.
Pode-se afirmar que a cabeça é a parte do corpo humano que melhor deve ser protegida. Ela guarda o centro do sistema nervoso central, o cérebro, e qualquer dano a ele, por menor que seja, pode ocasionar uma série de consequências. É impreciso, portanto, dizer que proteger o crânio previne somente prejuízos de ordem física – há uma ampla literatura médica que relaciona pancadas na cabeça a efeitos como perda de memória recente, problemas de concentração, síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, depressão e outras enfermidades psíquicas.
Se não é difícil justificar porque é importante que nosso cérebro fique bem resguardado, é fácil compreender a importância dos equipamentos destinados à proteção da cabeça em diversos ofícios. É fundamental atentar ao fato de que a proteção do capacete não exime o trabalhador de todos os perigos.
Caso não seja utilizado em conjunto com outras medidas ...