28/01/2015 - Equipe Target
A eficácia da interação do ser humano com o ambiente construído
A locomoção de uma pessoa em uma edificação depende de sua própria capacidade, mas é dever do arquiteto e urbanista ter preocupação em criar espaços de uso democrático para diferentes perfis de usuários. O acesso universal é um direito e uma questão cultural, fundamental para o processo de inclusão social. A falta dele é fruto não de uma incapacidade do indivíduo, e sim de um meio deficiente, que limita e segrega as pessoas com diferentes condições físicas, mentais e sensoriais.
A acessibilidade é fruto de decisões e de um posicionamento intelectual baseado na compreensão global de problemas que atingem a todos e, para os quais, estão todos despreparados. Ela significa garantir espaços que apresentam condições de acesso a todas as pessoas, independente de suas habilidades individuais. O acesso aos lugares públicos é um direito de qualquer cidadão.
Todos têm direito de viver livremente como consta no artigo 5º da Constituição Federal (1988). Atualmente, “a acessibilidade é vista como um meio de possibilitar a participação das pessoas nas atividades cotidianas que ocorrem no espaço construído, com segurança, autonomia e conforto. Está comprovado que a acessibilidade prevista em um projeto arquitetônico representa 0,1% dos gastos a serem feitos com um projeto convencional, com diversas barreias arquitetônicas. A acessibilidade é viável imediatamente quando uma pessoa portadora de deficiência atua profissionalmente e reverte como contribuinte o investi...