15/08/2011 - Equipe Target
Incineração de resíduos sólidos
Na lei que criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada pelo governo, não se fala nada sobre o assunto. A regulamentação brasileira ainda é baseada na norma NBR 11175, de dezembro de 1989, de padrões de desempenho de incineração de resíduos perigosos. Na norma, por exemplo, estão os padrões de emissão de HCl, HF, CO, SOx, NOx e materiais particulados. Também define o monitoramento contínuo, requisitos de operação e orienta a respeito do chamado teste de queima.
Normalmente, é feito de dois em dois anos, e o incinerador deve operar sob as piores condições. Se nesse teste a empresa conseguir ter seus padrões de emissão dentro dos limites, em qualquer outra operação ela diretamente estará apta. O resíduo utilizado no teste será então de baixo poder calorífico e com alta emissão de material particulado e dos outros poluentes. Devendo provar que consegue aliar o controle de emissões com capacidade de destruição. Caso passem no teste, realizado também quando são ampliados, os incineradores recebem atestado de eficiência de 99,9999%.
Embora muito se comente sobre as dioxinas e furanos, porém, em incineradores esse não chega a ser um problema grave. Isso porque todos esses fornos operam com um equipamento chamado Quencher, capaz de reduzir em menos de 1 segundo a temperatura de 1.200ºC, dos gases finais da incineração, para 80ºC. A medida evita originar compostos cancer&iac...