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Aprendendo com as normas técnicas como controlar o pânico em incêndios

As pessoas envolvidas em um incêndio podem ser tomadas pelo pânico. Essa situação pode levá-los a uma condição irracional, dando vazão a vários instintos primitivos básicos, como a fuga, a luta pelo espaço e o medo. A tentativa desordenada de evasão, impulsionada pelo desejo único de permanecer vivo, estabelece a lei do mais forte em toda sua dimensão, e, invariavelmente, ocorrem pisoteamentos, esmagamentos e saltos para morte.

21/09/2016 - Equipe Target

O pânico coletivo é uma questão emergencial

Mauricio Ferraz de Paiva

Alguns fenômenos sociais, em particular o problema do pânico coletivo, apresentam características de emergência. Pois é através das ações de cada pessoa em pânico que surge um sistema totalmente complexo e descontrolado, podendo levar a muitos mortos e feridos. O comportamento coletivo se manifesta em qualquer tipo de sistemas onde os padrões são determinados pelas interações de um grupo de pessoas. Não há necessidade de se ter um líder e a comunicação também não é explícita entre elas.

O comportamento coletivo apresenta um princípio que é útil tanto para a natureza quanto para os humanos: deve haver algumas tarefas que são mais fácies de serem realizadas em grupo ao invés de sozinhas. Alguns exemplos de comportamento coletivo que podem ser encontrados na natureza são: bando de pássaros, cupins construindo seu cupinzeiro e uma colônia de formigas.

Ao ver uma revoada de pássaros, observa-se que não existe um pássaro líder mostrando aos demais a direção certa para voar. Em vez disso, cada pássaro simplesmente possui um comportamento natural para reagir ao redor dos outros pássaros, e quando todos eles voam juntos surge o resultado que é o comportamento coletivo chamado de revoada.

Outro exemplo são as formigas, as quais são capazes de se organizarem para procurar alimentos, cuidar dos ovos e das larvas, defenderem a colônia, etc. Ou seja, são seres simples que através do comportamento coletivo resolvem problemas complexos. Na sociologia, a multidão, a violência coletiva chamada de linchamento, o pânico coletivo, a moda, os boatos e os movimentos sociais são tratados como comportamentos coletivos.

Alguns especialistas, tratando da psicologia das multidões, dizem que sejam quais forem os indivíduos que compõem um grupo, não importando as diferenças entre os seus componentes, seja seu modo de vida, suas ocupações, seu caráter ou sua inteligência, o fato de haverem sido transformados num grupo, coloca-os na posse de uma espécie de mente coletiva que os faz sentir, pensar e agir de maneira muito diferente daquela pela qual cada membro dele, tomado individualmente, sentiria, pensaria e agiria, caso se encontrasse em estado de isolamento. Assim, toda a análise sobre esse fato está construída no sentido de demonstrar o caráter irracional, impulsivo e mesmo regressivo da ação da multidão.

Outras teorias procuram explicar o comportamento da multidão. A teoria do contágio diz que a multidão pode exercer um efeito hipnótico sobre seus membros. O anonimato cria um efeito de negligência de responsabilidades dentro das pessoas na multidão a qual as fazem agir de forma irracional e até mesmo violenta.

Isto não quer dizer que elas não sabem o que estão fazendo. Como, por exemplo, no caso do saqueamento de uma loja, a multidão age dessa forma porque naquele momento cada um deles é um anônimo e pode roubar as mercadorias e ir embora, com poucas chances de ser reconhecido e punido.

A teoria da convergência diz que o comportamento coleti...

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