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Fabricantes de portas de madeira buscam cumprir as normas técnicas

As portas de madeira ainda representam um dos produtos com maior número de registro de patologias verificadas na pós-ocupação de imóveis. Com a falta de foco no desempenho, a produção de porta com design aplicado acontece em pequena escala, com alto custo e baixo desempenho por falta de tecnologia e qualidade. Com as normas, os fabricantes poderão sanar esse problema.

28/05/2014 - Equipe Target

As normas técnicas para as portas de madeira

Mauricio Ferraz de Paiva

Atualmente, existem vários modelos de portas no mercado, tanto para uso residencial quanto comercial. As mais conhecidas são as tradicionais portas de giro, que estão disponíveis com maior variedade. Já as pivotantes são muito usadas nas entradas das casas e possuem um sistema em que a folha gira em torno de um eixo vertical, o que traz vantagens como a economia de espaço, pois parte da folha é projetada para fora, e as ferragens ficam escondidas.

Além disso, há dois grupos de madeiras usadas para a fabricação de portas. As nativas são basicamente de procedência da Amazônia e, atualmente, com o uso bastante restrito, já que a utilização de madeira tropical está mais associada à pequena escala, marcenarias e o uso no exterior. E as madeiras de floresta plantadas no Brasil – pinus e eucalipto – que representam mais de 90% da produção nacional de portas. O especificador e o consumidor devem atentar para a procedência da madeira.

Normalmente, o melhor seria que as portas exibissem o selo de certificação de produtos florestais, que está sendo muito usado não somente no mercado de portas, mas também em mobiliário e papel. As dimensões das portas também são padronizadas e são produzidas com vãos de 60 cm x 2,10 m até 1,20 m x 2,10 m, de acordo com o local e utilização de destino.

Com a escassez das espécies nativas, o incentivo à exploração racional e sustentável e os custos de transporte e de licenças ambientais, os fabricantes estão apost...

Baseado nos documentos visitados

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